terça-feira, 29 de abril de 2008

Goleada pra levantar defunto

É... não é todo dia que um Cruzeiro e Atlético termina desta forma. 5 a 0. E assim como na derrota por 4 a 0 no ano passado, é nessas horas que eu vejo que este não é apenas um jogo normal. A raiva do ano passado e alegria deste me mostram que eu estou errado quando digo que um Cruzeiro e Atlético vale 3 pontos como qualquer partida.

Analisando friamente (admito que não sou nada imparcial neste assunto mas prometo tentar me aproximar da razão) , Cruzeiro e Atlético há muito deveria de ter deixado de ser um clássico equilibrado como Internazionale x Milan ou Grêmio e Inter. Mas não deixou. Nestes dois outros casos, o equilíbrio é tanto dentro do confronto quanto fora. Eles estão sempre presentes em decisões nacionais e internacionais e mesmo que um tenha mais títulos que o outro, chegam a competir neste quesito.

Já o clássico mineiro não. Enquanto ele é extremamente equilibrado no confronto (e considerando toda história o Atlético leva vantagem), fora dele a disparidade é grande.

A minha explicação pra isso vem do lado alvinegro. Eu semprei achei a empolgação dos atleticanos pra esse jogo maior. Não foi uma vez que escutei dizerem que não precisavam ser campeões desde que ganhassem do Cruzeiro. E o "protesto" violento e patético ontem na sede do clube comprova: cair pra segunda divisão pode, perder pro Cruzeiro não.

Eu fico ansioso antes de um clássico. Mas não troco os títulos que vi o Cruzeiro ganhar por qualquer vitória sobre o Atlético. Nem por 5 a 0. Acho que se a torcida e os dirigentes do Atlético se dedicassem tanto aos outros jogos quanto a este, o clube estaria em situação bem melhor.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Compromisso?!?

É... não foi dessa vez que ele morreu. Mas isso será inevitável. Não tem jeito, eu sou assim. Não me apego tanto as coisas e acabo sempre deixando pra lá. Já joguei futebol, vôlei, lutei boxe, entrei na academia umas 4 vezes, comprei uma gaita, um cavaquinho, uma bicicleta, fiz engenharia elétrica, mestrado, espanhol e temo que este blog entre nesta lista dos meus "unfinished bussiness".

Me deu uma tristeza ao fazer essa lista. Cadê o compromisso?

Aí olhei pro lado e vi meu violão. Já se vão fácil uns 10 anos. Algumas épocas mais, outras menos, mas desse eu não desisti. E posso garantir que passei dos nivéis básicos e intermediários e hj me encontro orgulhosamente no patamar de "cantor de churrascaria". Se a voz ajudasse dava até pra tirar um trocado por aí.

E na minha frente uma caneca do Cruzeiro. Ahhh... esse aí é desde o nascimento. Nenhum Toby, Bendelack, Gilmar Francisco, Argel, Fábio, Leandro Bonfim ou mesmo os Perrelas me fizeram desistir do Mineirão, do radinho, da seção de esportes do Estado de Minas e das discussões com amigos (ou não).

E fui pensando em mais coisas: o tênis. Ainda me imagino velhinho, parado no meio da quadra, botando algum muleque pra correr do outro lado. E olha que nem faz tanto tempo que eu aderi ao esporte.

Mas a gente sabe qdo algo vem pra ficar. E uma delas apareceu há seis meses, vem batendo recorde atrás de recorde e não tem previsão nenhuma de sair. Se é que vai sair um dia, né pequena!

Ainda tem minha família, meus amigos, a engenharia de produção e várias outras coisas q me acompaham há um bom tempo. Pensando bem, não sou tão descompromissado assim.

Então para aqueles q ainda têm esperança e ainda dão uma passadinha por aqui, peço que insistam. Talvez ele ainda dure um bocado.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

A tendência é piorar

Quando eu leio sobre qualquer caso de corrupção no Brasil envolvendo políticos (ou seja, diariamente) eu me pergunto: Será que isso melhora?!?

Bom, se esse meu questionamento acontecer num domingo de sol na beira da praia, na sombra de um coqueiro, com uma boa música ao fundo e acompanhado da minha pequena e de uma cerveja no limiar do ponto de solidificação, pode ser que eu teima em acreditar que sim. Porém, em qualquer outro estado de espírito meu que não beire o nirvana a resposta é não.

Pessimista eu? De jeito nenhum... é só uma previsão baseada em fatos.

Essa semana aconteceram as eleições pro DCE. Desde meu 1º período, qdo um veterano me deu a cédula e disse: "Vota na chapa 2 pq eu tô nela", que eu não me interesso por elas. Agora como mestrando e com advento do orkut, resolvi acompanhar algumas discussões. Calúnias, corrupção, ameaças, suborno, hipocrisia, demagogias políticas e filósofícas. É possível encontrar um pouco disso tudo nesta espécie de curso preparatório para senador alagoano (sem nenhum preconceito ao povo que só tem como defeito não saber escolher seus representantes, mas isso ninguém aqui sabe).

Se já tá assim hj, imagina qdo eles adquirirem prática. Acho q sentiremos saudades de Calheiros, ACMs (q o cramunhão o tenha), Azeredos (tinha q ser parente do Guim), Jucás, Malufs, Requiões, Dirceus, Genóinos, Jéfersons... (meu Deus, nunca foi tão fácil fazer uma lista... vou parar por aqui).

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

De volta...

- Só pra constar: desta vez tive uma desculpa razoável pro grande tempo entre postagens. Meu PC tava na oficina. Algum problema no garfo do motor de arranque... Perai! Esse era o problema do caminhão. O defeito era que a relaxação linear do problema gerava um limite dual fraco... Ops, isso é do meu mestrado. Ah, sei lá...

Qdo criei este blog a minha expectativa (e daqueles que me conhecem) é que ele teria uma boa parte do conteúdo sobre futebol. Isto não anda acontecendo, então é hora de dar meus pitacos. E o assunto não poderia ser outro que não aquele que movimentou todo o reino animal do futebol brasileiro: o caso da foca e do coelho.

Não é um caso comum. Lance que transformou meros cronistas esportivos de formação questionável em filósofos, sociólogos ou psicólogos argumentando a cerca da ética do ocorrido, fazendo análises comportamentais dos envolvidos ou traçando um paralelo do evento com a causa dos males do mundo.

Pra mim é bem mais simples do que tudo isso. Como fã de futebol que sou tenho a seguinte opinião: as embaixadas na cabeça são legais segundo a regra do jogo? Sim. Então vale. A agressão é? Não. Então cartão vermelho.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Assunto?!?

Pensei que ia ser mais fácil manter esse blog ativo. Mas pelo jeito minha imaginação não é tão fértil assim pra produzir besteiras diárias que mereçam ser publicadas. Pensei até em inventar uma desculpa, mas nem isso tá saindo.

Então resolvi abrir um portal de notícias e comentar algo. Não tenho muito a falar sobre a absolvição do Renan Calheiros. Como diria um professor meu de colégio, já perdi meu "poder de indignação" com essas coisas. Não me interesso muito pelo vídeo da Britney Spears gorda e tão pouco pela apreensão de um fusca verde de um maniáco.

Mas eis que uma notícia me chama atenção e me entristece. Morreu hj o Pedro de Lara-lá. É aquele mesmo, o jurado do programa Sílvio Santos. Durante anos, enquanto visitava minha avó no fds(e na casa dele a tv não saia do SBT) e em meio a portas da esperanças, roletas e outras coisas, pelo menos conseguia achar graça nele.

Então fica aqui minha homenagem a esse ícone das tardes de domingo da casa da minha vó:

Pe-dro de La-ra-lá, lá lá lá láá lá lá, lá lá lá, lálálálálálá, hey hey...

terça-feira, 28 de agosto de 2007

De Lua

É comum escutarmos a expressão "fulano é de Lua". Normalmente indica que uma pessoa tem comportamentos diferentes de acordo com o dia, hora, luz do sol e milhões de outras variáveis que influem nesse sistema totalmente caótico. Mas nunca aceitei bem este termo.

Tudo bem, a lua tem 4 fases que se alternam. Mas são quatro fases pré-determinadas, com duração e ordem conhecidas, e tão previsíveis que é possível programar um encontro sob a luz da lua cheia pra 2327. Ou seja, em nada tem a ver com as pessoas.

Talvez o ser humano seja único nessa variação comportamental frenética. Nesse caso uma boa expressão seria "de pessoa". "Esse computador é meio de pessoa, as vezes está lento, outras funciona muito bem.". "Naõ entendo esse cachorro, algumas horas manso, outras agressivo. É muito de pessoa."

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

E"loucu"brações I

Quem já não se utilizou de um dito popular ou de uma frase pronta bem manjada para "preencher" o vazio de um discurso, que atire a primeira pedra. Eu não posso dizer que nunca fiz isso. Aliás, nunca diga nunca, isso é um erro. Mas é errando que se aprende. Muito embora burro velho não aprenda mais. Apesar disso, qdo ele fala, os outros abaixam as orelhas.

Acho q não há no Brasil maior fonte deste traço cultural do que o futebol. Afinal de contas, aquilo ali é uma caixinha de surpresas onde as pessoas vivem com o coração na ponta da chuteira e quem não faz leva. Mas isso não vale para treinos, afinal, treino é treino e jogo é jogo. Não é mesmo, Galvão?!

PS.: Pra não ficar só nos devaneios, uma nota importante pra minha pequena e nossos 3 meses juntos. Parabéns pra nós!